sábado, 20 de julho de 2013

5 Deliciosas Flores Comestíveis


1) CAPUCHINHA

Capuchinha (Tropaeolum majus) é uma planta completamente comestível, valorizada no jardim e na cozinha por suas flores vistosas em vermelho, laranja e amarelo. É nativa das florestas do México e do Peru, onde os Incas a cultivavam para ornamentação. Uma das espécies mais conhecidas de flor comestível, a floração da capuchinha é usada fresca ou desidratada em guarnições, saladas e sanduíches. As flores frescas podem ser utilizadas como charmosos invólucros para pastas de queijo. Os botões, quando transformados em picles, são um barato substituto para alcaparras. As folhas picantes ficam ótimas em saladas, mas devem ser usadas em pequenas porções. Até os caules podem ser aproveitados, fervidos em sopas. 

Sabor: levemente pungente e apimentado. As flores têm gosto doce e picante, como o do agrião. As que crescem ao sol do outono e são colhidas tarde têm sabor mais intenso. 



2) FLOR DE ABOBRINHA

A bela flor amarela da abobrinha (Cucurbita pepo) pode ser consumida recheada e frita ou passada na fridigeira recoberta em massa dourada e crocante de tempura. Essas flores são frágeis, portanto, precisam ser utilizadas um ou dois dias após serem colhidas. É interessante saber que as abobrinhas podem ser macho ou fêmea e ambas florescem. Tipicamente, as flores macho são grandes, permanecem abertas por mais tempo que as fêmeas e não formam frutos. Por esse motivo, são preferidas na culinária, uma vez que não há mais serventia para a flor macho depois que as flores fêmeas já foram polinizadas. 

Sabor: tem sabor suave e doce e pode ser recheada ou comida crua em saladas. As flores menores, fêmeas, são as preferidas para serem empanadas. 


3) ALCACHOFRA ROMANA

A alcachofra romana (Cynara scolymus), é um tipo requintado de flor em forma de globo, com a cabeça grande e esférica e folhas verdes levementes tingidas de um violeta rosado. Alguns acreditam que ela apareceu na antiga Sicília. Outros afirmam que a planta já era conhecida pelos antigos gregos e romanos mas desapareceu de vista até reaparecer na Itália, durante o Renascimento. Na maioria dos casos, a alcachofra romana é cultivada ao longo da costa do Lazio, nas proximidades de Roma, até as mediações de Civitavecchia. A planta cresce em ambientes salgados e o solo costeiro oferece condições ideais para seu cultivo. 

Sabor: valorizada por ser mais macia que as demais da mesma espécie. A alcachofra romana tem sabor suave e cremoso, deixando um gosto ligeiramente metálico com toques de doçura.   


4) FLOR DE BANANEIRA

Com forma de bala de revólver, pesada e protegida por folhas externas raiadas em púrpura avermelhado, a flor de bananeira (ou broto de banana) tem uma aparência formidável. Entretanto, a rudeza exterior esconde um ingrediente de delicadeza surpreendente, que costuma ser comparado à alcachofra. As folhas externas, muito espessas, se abrem para revelar brácteas compactadas em tonalidades de rosa-pálido ou bordô, alternadas com pequenas flores (que se parecem com bananas em miniatura). As flores de banana são muito populares no Vietnã, Tailândia, Filipinas e Camboja, onde são comidas cruas ou são cozidas até ficarem macias e servidas em saladas, acompanhadas de molhos à base de vinagre e frutas cítricas. Podem ainda ser servidas como sopa à base de leite de coco ou picadas para acompanhar pratos de macarrão. As flores pequenas e arredondadas costumam ser mais saborosas do que as maiores e pontudas.

Sabor: tem a textura crocante do palmito, fortificada por mais fibras. Seu sabor, com leve toque de noz, lembra a alcachofra, cogumelo e abobrinha.


5) FLOR DE IZOTE

Com um impressionante galho florido que atinge quase 1m de altura no verão, coberto com uma massa de flores brancas e perfumadas, a flor de izote nasce da yucca (que pertence à família do agave). As flores, com formato de sino, são consideradas uma iguaria no México, Costa Rica, Guatemala e El Salvador. Quando a planta se encontra semi-amadurecida, os sininhos brancos podem ser colhidos e comidos assim que abrem, ou até um pouco antes. Os antigos maias ferviam as flores e preparavam com elas um chá energizante. Ricas em cálcio, as flores devem ser postas de molho por 20 minutos ou lavadas antes de serem cozidas, para remover um pouco de seu amargor.

Sabor: depois de ficarem de molho e serem cuidadosamente limpas, as flores de izote tem sabor agradavelmente amargo. Mesmo depois de cozidas, mantém uma textura levemente crocante.

Fonte: '1001 Comidas para Provar Antes de Morrer' (2008)

Sem comentários:

Enviar um comentário